
SOBRE A FAZENDA CHAPADÃO
A Fazenda Chapadão, tradicional fazenda da região de Amparo, interior de São Paulo, foi ao longo de muitas décadas uma grande produtora de café, como a maioria das propriedades desta localidade. Suas terras eram e são muito férteis, de alta qualidade e topografia ideal.
Ao longo das décadas seguintes, novos proprietários assumiram a fazenda e experimentaram cultivos diferentes. Mas foi com o penúltimo proprietário que resolveu investir no cultivo de feno, que a Fazenda Chapadão ficou conhecida.
Essa atividade desenvolveu-se muito bem pela qualidade do solo, pelo clima ideal na maioria dos dias do ano e pela topografia que, como o próprio nome já diz, lembra uma grande chapada pela sua extensa dimensão plana, dando origem ao nome Chapadão.
Quando assumimos a fazenda, investimos em equipamentos mais modernos de última geração, novas tecnologias em plantio e adubação e focamos em um único objetivo: o de garantir um feno de qualidade superior aos nossos clientes. E para garantir isso, cuidamos da qualidade em todo processo que é complexo, desde o plantio, cultivo, colheita, embalagem, até pesagem em balanças modernas, carregamento e entrega. Mas o mais importante: contamos com colaboradores dedicados, empenhados no processo e que amam o que fazem.
Nossos campos de feno se assemelham a grandes jardins e nos enchem os olhos e o coração de muita energia e conexão com o verde.

O NOSSO JEITO “ECO” DE SER
“Quando nós assumimos a Fazenda Chapadão, logo tivemos um sonho juntos: reflorestar toda a área que um dia foi devastada, fosse por desastres naturais, fosse para criar áreas de pastagens. Não importava. O que queríamos neste momento era aumentar as pequenas florestas que sobraram, onde as nascentes lutavam para sobreviver, fracas como um fio de água, plantar árvores de espécies nativas da região ao redor dessas nascentes para formar uma nova mata ciliar e devolver o verde das árvores.
Foi um período bem difícil, pois ainda estávamos enfrentando a última forte estiagem que envolveu nossa região. As pequenas mudas sofriam com a seca. Aguávamos incansavelmente para que elas pudessem se desenvolver e torcíamos para que vingassem. Água, adubo, substratos... e muita torcida.
Comemorávamos a cada muda que se mostrava saudável e lamentávamos as pequenas que, em sua fragilidade, tombavam.
Hoje, orgulhosamente penso que nosso sonho foi realizado.
As pequenas florestas hoje são bem maiores em dimensão.
As mudinhas já são árvores crescidas na adolescência botânica!
As frágeis nascentes hoje são protegidas pela mata ciliar e correm fortes e caudalosas, chegando até a formar um outro lago que espontaneamente se encheu de vida, contemplando peixes de várias espécies, girinos e até plantas aquáticas.
E o nosso feno, verde como um jardim, coroa a beleza dessa fazenda, mostrando cuidado, respeito e amor à natureza.
O ar é puro, os cheiros são diversificados e frescos, os sons de passarinhos expressam a alegria da liberdade e a vista perfeita em todos os tons verdes de uma paleta de cores, enchendo a nossa alma de paz e consciência tranquila do dever cumprido”.
Priscila Beira